Festival de Ópera do Paraná

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O Festival de Ópera do Paraná é um festival de música lírica realizado anualmente em diversas cidades do estado. Com produções operísticas focadas na ópera nacional, além das peças tradicionais do repertório, tornou-se referência por democratizar a ópera, levando-a para locais pobres e inusitados.

Este Festival foi o responsável pela volta das óperas ao Paraná e das grandes óperas ao palco do Guairão, após 8 anos de silêncio, com Cavalleria Rusticana (2017) e dos concertos sinfônicos com voz, após 6 anos de hiato, com a Missa da Coroação (2018). Já na segunda edição, em 2016, foi interiorizado chegando às cidades de Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Cascavel, Rio Negro, Lapa, Antonina e Terra Roxa.

Informações

Programa com notas de programa - VI Festival de Ópera do Paraná

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A VIÚVA ALEGRE: Terceira ópera no VI Festival de Ópera do Parana


A VIÚVA ALEGRE
De Franz Lehár - Teatro da Ópera de Roma

08/10 (sex) às 18h

La Bohème (Duração: 2h10)


Opereta em três atos
Libreto de Victor Léon e Leo Stein, baseado na comédia de Henri Meilhac L’attaché d’ambassade (1861)
Cantada em alemão
Encenada pela primeira vez em 1905, em Viena
Duração: 1h57

Maestro: Constantin Trinks
Diretor: Damiano Michieletto
Maestro de coro: Roberto Gabbiani
Figurinos: Carla Teti
Coreografia: Chiara Vecchi
Orquestra e coro da Ópera de Roma


Anthony Michaels-Moore (Baron Mirko Zeta)
Adriana Ferfecka (Valencienne)
Nadja Mchantaf (Hanna Glawari)
Paulo Szot (Conde Danilo Danilovitsh)

Sinopse

Hanna Glawari acaba de se tornar viúva e ameaça retirar sua fortuna do Banco Pontevedro, a instituição financeira que pertencia ao seu marido. Para evitar que isso aconteça é preciso a todo custo encontrar um novo esposo que a convença a deixar o dinheiro ali. Contudo, o candidato mais provável, Danilo, é um funcionário dado a bebedeiras e com uma queda pela vida boêmia.

A opereta é uma comédia que se apoia tanto no canto como na interpretação, estando associada à tradição do teatro musical e, em particular, da opéra comique francesa. A viúva alegre é considerada o mais importante título da história da opereta. Mesmo o decorrer de um século de profundas transformações jamais chegou a embotar o brilho de seu sucesso junto às plateias.

No início do século XX, a opereta estava à beira da extinção. Na Áustria, com a morte de Johann Strauss, chegava ao fim a era de ouro desse gênero no qual se refletia uma burguesia rica e nada “imperial”. Na França, Jacques Offenbach já saíra de cena, nem existia mais o mundo (sobretudo aquele do Segundo Império) contra o qual as operetas transgressivas dirigiam sua ironia cortante. Restava apenas a Grã-Bretanha, na qual Gilbert e Sullivan debochavam da sociedade pós-vitoriana em suas obras repletas de jogos de palavras e, portanto, de difícil aceitação em outros países.

A exemplo de Salomé e de Madame Butterfly, A viúva alegre ganhou imediatamente grande destaque na cena teatral europeia. Primeiramente, a obra é eminentemente feminista e a sensibilidade erótica feminina é – de diferentes maneiras – o seu principal motor. Ela é também uma representação irônica da sociedade e da política da época. Enfim, Lehár nela desenvolve uma linha melódica muito rica, que toma algo emprestado do folclore e leva mesmo à introdução de alaúdes árabes na orquestra. Além de valsas, polcas, mazurcas e marchas, também a música étnica eslava acaba entrando na dança. Enfim, essa autêntica comédia musical é envolta num véu de melancolia, antecipando os disparos em Sarajevo e a Primeira Guerra Mundial, o fim de um mundo e do papel central que a Europa nele desempenhava.

Coproduzido com o Teatro La Fenice de Veneza – onde estreou em fevereiro de 2018 –, o espetáculo, apresentado aqui no seu idioma original, tem como regente Constantin Trinks, que atua pela primeira vez à frente da orquestra da Ópera de Roma.

Na releitura proposta pelo diretor Michieletto, a Belle Époque dá lugar ao período do fim da década de 1950, sendo a ação transferida da embaixada em Paris para a sede de um banco de província de um país imaginário. A valsa tradicional dá lugar ao rock and roll e ao boogie-woogie, numa atmosfera de comédia musical, com o final feliz de uma viúva bilionária que se casa com o funcionário do pequeno banco em crise, evitando que a instituição seja levada à falência.

“Tomei como ponto de partida a ideia de que aquilo que faz tudo o mais se mover é o dinheiro”, diz Damiano Michieletto. “O interesse e a atenção dados a essa viúva têm como único motivo a herança que traz para a instituição. Construí então um paralelo entre a embaixada mencionada no libreto e um banco. O Barão Zeta não é mais embaixador, mas sim diretor dessa instituição de crédito da província, sempre aterrorizado pela perspectiva de ser absorvido por outros bancos muito maiores”, conclui.

Em meio a um turbilhão de amores, traições e ciúmes, entre incompreensões e sobressaltos, a história segue, apesar de tudo, fiel à concepção original, graças a um estratagema: uma vez a cortina baixada, Njegus, o empregado do banco, assume aqui a forma de um cupido que espalha a poeira das estrelas e acerta com seu dardo os corações das vítimas.

Atos

Obs: nesta produção, a embaixada do libreto inicial é substituída por um banco.

Ato 1

O embaixador (aqui o banqueiro), barão Zeta, e sua bela esposa francesa, Valencienne, darão um baile naquela noite. Camille de Roussillon, tem um caso amoroso com Valencienne. Entra Negus, que vem trazer um monte de contas a pagar. Todos lamentam a situação de iminente falência do banco.
Nesse momento chega a notícia de que a rica viúva Hanna Glawari, dona de uma fortuna de mais de vinte milhões de francos, comparecerá ao baile. Pontevedra espera que alguém, do banco case com ela a fim de salvar as finanças. O barão acha que o “bon vivant” conde Danilo deveria cortejar a viúva e casar-se com ela. Quando ela sai, Valencienne e Camille trocam juras de amor, e são vistos por Negus.
O Conde Danilo entra bêbado. Negus lhe conta a missão que o espera.

O barão e sua mulher recebem os convidados. Quando Danilo é apresentado a Hanna, ambos descobrem que já tiveram um flerte e que o romance foi interrompido pelos pais de Danilo.
Danilo declara seu amor a Hanna, mas ela diz que o conde, como os outros homens, só ama o seu dinheiro. Mas, convidada pelo barão, escolhe Danilo com seu par para a primeira dança. Porém, o conde, sentindo-se magoado, vai valsar com outra convidada. Camille dança com Hanna. Depois de dançar com outros convidados, Hanna e Danilo se vêem a sós. A viúva sente que ainda a ama.

Ato 2

Hanna vai dar uma festa a fantasia. Depois de uma série de danças todos vão jantar.
O barão, Danilo e Negus se reúnem para estudar como vai a conquista do conde.
Valencienne e Camille entram numa sala para ficar a sós. São espionados por Negus pelo buraco da fechadura. Voltam o barão e Danilo, e Zeta toma o lugar de Negus.

Surge Hanna que percebe alguma coisa no ar. Faz com que Valencienne saia por uma porta lateral e toma seu lugar junto a Camille no pavilhão. Quando o barão abre a porta, encontra Camille e Hanna, e esta anuncia que se casará com ele. Todos ficam assustados. Hanna vê a reação de Danilo e tem certeza agora de que ele a ama.

Ato 3

Camille é evitado por Valencienne e pelos outros convidados. Hanna aparece e é cumprimentada por um embaraçado Camille.

Isso irrita Danilo, que desafia o rival. Valencienne consegue convencer o marido de que só ama a ele. Deixados a sós, Danilo e Hanna declaram seu amor e o banco está salvo.

Rigoletto: segunda ópera no VI Festival de Ópera do Paraná


RIGOLETTO
De Giuseppe Verdi - Festival de Bregenz

06/10/2021 (qua) às 18h, Festival de Ópera do Paraná, no Passeio Público, em Curitiba. Entrada gratuita.

(Duração: 2h05)

Ópera em três atos
Libreto de Francesco Maria Piave, baseado na peça Le Rio s’amuse, de
Victor Hugo

Cantada em italiano

Encenada pela primeira vez em 1851 no Teatro La Fenice, em Veneza

Duração: 2h05

Maestro: Enrique Mazzola
Diretor: Philipp Stölz
Figurino: Kathi Maurer
Orquestra: Orquestra Sinfônica de Viena
Coros: Festival de Bregenz e Filarmônico de Praga
Vladimir Stoyanov (Rigoletto)
Mélissa Petit (Gilda)
Stephen Costello (Duca)
Miklos Sebestyen (Sparafuccile)

Sinopse

O bobo da corte do duque de Mântua, Rigoletto, é odiado por todos, especialmente pelo conde Ceprano, cuja esposa o duque deseja.

Amaldiçoado pelo conde Monterone, Rigoletto tem sua filha Gilda raptada e cortejada pelo duque disfarçado. Caindo numa cilada, Rigoletto contrata o assassinato da própria filha, pensando ser para o duque, e cai em desespero.

Composta em 40 dias, Rigoletto foi atacada, antes mesmo de estrear, por sua “imoralidade repulsiva” e pela “frivolidade obscena da trama”, segundo decreto oficial do Departamento de Ordem Pública de Veneza.

Porém, em 1861, dez anos depois de apresentada pela primeira vez no teatro La Fenice, a ópera já registrava 300 apresentações, passando à história como um dos maiores sucessos de Verdi.

O imenso palco flutuante em Bregenz, na Áustria, que paira sobre o lago de Constança diante de uma arquibancada de 7 mil lugares, é uma verdadeira proeza de engenharia. Com 14 metros de altura, o palco central montado para esta produção de Rigoletto é capaz de ser levantado, abaixado e deslocado – graças a um dispositivo móvel – em diferentes direções.

Uma enorme cabeça constitui o principal elemento do cenário: é o lugar onde está instalado o duque de Mântua. Nela, ele ocupa ora os olhos (os quais, vazios, parecem com camarotes de um teatro, de onde ele assiste ao espetáculo), ora a boca (que engole Gilda no momento de seu sequestro) ou ainda o topo do crânio. À medida que se acentua a decadência de Rigoletto, a cabeça vai perdendo os dentes, os olhos e o nariz para se tornar, no fim, o covil no qual se esconde Sparafuccile. Duas gigantescas mãos de nove metros de altura completam o cenário, servindo tanto como abrigo como para chamar a atenção para os personagens.

O conceito de Stölzl para esta montagem não é exatamente cerebral, mas sim uma combinação poderosa de sensibilidade emocional e imaginação criadora. Toda a corte de Mântua se faz presente na condição de uma trupe de circo, na qual o próprio duque desempenha o papel de mestre de cerimônias; Monterone, o de mágico; Sparafuccile, o de um esqueleto humano lançador de facas e assim por diante. O espetáculo técnico é, por si só, um elemento fundamental da montagem, mas o cerne da produção
reside na profunda exploração das emoções da ópera e de sua tradição de representação física.

Os cantores são todos excelentes, tanto por suas qualidades vocais como pela sua competência dramática. Triunfante em todas as suas intrigas, a francesa Mélissa Petit, que tem feito sua carreira basicamente nos países de língua alemã, é uma Gilda sedutora e astuciosa. Da mesma forma, Vladimir Stoyanov está perfeito como Rigoletto, evitando os excessos vocais e dramáticos geralmente associados ao papel. Stephen Costello tem um ótimo desempenho como duque de Mântua, com uma voz clara e penetrante.

Sob a direção de Enrique Mazzola, a Orquestra Sinfônica de Viena oferece uma performance refinada, que tem o cuidado de conferir maior leveza a trechos às vezes tocados de forma bem mais enfática. Ela inclui solistas soberbos, entre os quais merecem atenção especial o oboé e o violoncelo.

Ato I

Em baile no palácio, o Duque de Mântua pensa numa jovem que pretende conquistar. Mas decide primeiro conquistar a condessa Ceprano. O bobo da corte, Rigoletto, ridiculariza o marido dela. Mas ao zombar do Conde Monterone, cuja filha foi seduzida pelo duque, é por ele amaldiçoado, o que o choca. Rigoletto é interpelado por Sparafucile, que oferece seus serviços de assassino profissional, mas o despacha e abraça sua filha, Gilda.

Reitera o amor por ela e, dizendo-lhe que não receba ninguém na casa, parte. Dando-se conta de que Gilda é filha de Rigoletto, o duque entra e, passando-se por um estudante, declara seu amor; ela se comove. Um grupo de homens planeja raptar Gilda, julgando-a a amante de Rigoletto, mas diz ao bobo que veio capturar a mulher de Ceprano. Vendam os olhos de Rigoletto e o fazem encostar uma escada em sua própria casa.

Ouvindo os gritos de Gilda, ele se lembra da maldição de Monterone.

Ato II

Perturbado porque Gilda lhe foi tirada, o duque fica encantado ao saber que ela está no palácio. Rigoletto chega, fingindo indiferença até se dar conta de que Gilda está com o duque. Alvo de zombaria dos cortesãos, ele clama que ela é sua filha. Gilda aparece e, sozinha com o pai, confessa ter se apaixonado por um estudante, antes de ser levada à força para o palácio. A caminho da cadeia, vendo o retrato do duque, Monterone admite a derrota. Rigoletto reflete sobre a má sorte, jurando vingança.

Ato III

Gilda ainda ama o duque, mas Rigoletto quer que ela saiba que ele não vale nada. Espionando a casa de Sparafucile, ela reconhece o duque sob disfarce e o ouve pedir vinho e dizer que as mulheres não merecem confiança. Enquanto o duque seduz Maddalena, irmã de Sparafucile, Rigoletto o denuncia a Sparafucile como aquele que deve morrer. Paga então ao assassino, dizendo que voltará para recolher o corpo.

Percebendo que seu novo amante vai morrer, Maddalena implora por sua vida. Sparafucile concorda em matar o próximo que chegar. Ouvindo esses planos, Gilda decide salvar o duque. Bate à porta e é apunhalada.

Rigoletto põe o corpo num saco, mas de repente ouve a voz do duque. Em pânico, abre o saco e vê Gilda. Ela pede perdão e morre, e Rigoletto entende que a maldição foi cumprida.

Festival de Ópera no Passeio Público tem entrada gratuita



Seguindo o modelo de oportunizar a apreciação de obras operísticas, o VI Festival de Ópera do Paraná tem as suas entradas gratuitas e os portões dos locais ficam abertos uma hora antes da programação dos eventos. Em 2017, mais de 20 mil pessoas participaram dos eventos. Em 2021, a programação será em um formato que colabora com as medidas de distanciamento e sem aglomeração. 

Após a falta da edição em 2020, a sexta edição do Festival de Ópera do Paraná trará grandes produções de óperas célebres apresentadas de uma forma diferente. O público é convidado a se sentar em bancos de praça ou fazer piqueniques no Passeio Público, em pleno centro de Curitiba, e a assistir gratuitamente os maiores títulos operísticos nas telas gigantes do Coreto Digital.


Ainda com as restrições de público e aglomeração, a solução foi proporcionar apresentações consagradas e ultra-tecnológicas de forma a também proteger o público.

A inovação e o audiovisual são os principais atrativos desta edição, como ressalta Marino Galvão Jr., diretor executivo do Instituto Curitiba de Arte e Cultura: “O Coreto Digital mais uma vez reforça as suas multi possibilidades. Assim como os curtas-metragens, as transmissões ao vivo de concertos e os videoclipes dos grupos locais, as grandes Óperas serão exibidas para que o público do parque tenha contato com o que há de melhor na música erudita”.

Produzido pela Guairacá Cultural, com apoio da Prefeitura Municipal de Curitiba através da Fundação Cultural de Curitiba e do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, esta edição do Festival de Ópera mantém o foco também no ineditismo. Em memória aos falecidos em decorrência da pandemia de covid-19, a programação traz um concerto com obras inéditas do compositor Léo Kessler (1882-1924), fundador do conservatório que deu origem à Faculdade de Artes do Paraná, e uma pequena cantata recém-descoberta em Praga, de Mozart e Salieri, que fala de recuperação da saúde de uma cantora chamada Ofélia.

“A centenária filha de Kessler, Dorothea Kessler e sua sobrinha-neta Denise Ernlund faleceram há poucos meses e não chegaram a ouvir estas composições que aguardam mais de um século serem restauradas e estreadas. É para elas e para todas as vítimas desta pandemia” explica o diretor-geral do festival, Gehad Hajar. Em 2016 uma ópera de Léo Kessler, Papílio Innocentia, com letra de Emiliano Pernetta foi estreada pelo mesmo festival, no palco do Guaíra.

A última edição do Festival foi em 2019 e contou com público de 40 mil pessoas que assistiram 32 espetáculos gratuitos durante um mês de programação. O destaque foi a estreia mundial da ópera “Marília de Dirceu”, de Júlio Reis.





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Serviço

Evento: VI Festival de Ópera do Paraná
Datas: de 5 a 10 de Outubro
Local: Coreto Digital - Passeio Público de Curitiba
Entrada Franca





Programação:

05/10 -18h
La Traviata (Duração: 2h15)

06/10 - 18h
Rigoletto (Duração: 2h05)

07/10 - 18h
A Viúva Alegre (Duração: 1h57)

08/10 - 18h
Manon Lescaut (Duração: 2h10)

09/10 - 18h
Turandot (Duração: 1h54)

10/10 - 16h
Concerto Kessler e Cantata Per la ricuperata salute di Ofelia
(Duração: 1h)

10/10 - 18h
Orfeu e Eurídice (Duração: 2h09)

Como chegarAbrir no Google Maps

Contato:

VI@festivaldeopera.org
imprensa@festivaldeopera.org
Tel. [41] 99767-7000

www.festivaldeopera.org

Festival de Ópera do Paraná volta com espetáculos gratuitos no Passeio Público




Após a falta da edição em 2020, a sexta edição do Festival de Ópera do Paraná trará grandes produções de óperas célebres apresentadas de uma forma diferente. O público é convidado a se sentar em bancos de praça ou fazer piqueniques no Passeio Público, em pleno centro de Curitiba, e a assistir gratuitamente os maiores títulos operísticos nas telas gigantes do Coreto Digital.

Ainda com as restrições de público e aglomeração, a solução foi proporcionar apresentações consagradas e ultra-tecnológicas de forma a também proteger o público.

A inovação e o audiovisual são os principais atrativos desta edição, como ressalta Marino Galvão Jr., diretor executivo do Instituto Curitiba de Arte e Cultura: “O Coreto Digital mais uma vez reforça as suas multi possibilidades. Assim como os curtas-metragens, as transmissões ao vivo de concertos e os videoclipes dos grupos locais, as grandes Óperas serão exibidas para que o público do parque tenha contato com o que há de melhor na música erudita”.

Produzido pela Guairacá Cultural, com apoio da Prefeitura Municipal de Curitiba através da Fundação Cultural de Curitiba e do Instituto Curitiba de Arte e Cultura, esta edição do Festival de Ópera mantém o foco também no ineditismo. Em memória aos falecidos em decorrência da pandemia de covid-19, a programação traz um concerto com obras inéditas do compositor Léo Kessler (1882-1924), fundador do conservatório que deu origem à Faculdade de Artes do Paraná, e uma pequena cantata recém-descoberta em Praga, de Mozart e Salieri, que fala de recuperação da saúde de uma cantora chamada Ofélia.

“A centenária filha de Kessler, Dorothea Kessler e sua sobrinha-neta Denise Ernlund faleceram há poucos meses e não chegaram a ouvir estas composições que aguardam mais de um século serem restauradas e estreadas. É para elas e para todas as vítimas desta pandemia” explica o diretor-geral do festival, Gehad Hajar. Em 2016 uma ópera de Léo Kessler, Papílio Innocentia, com letra de Emiliano Pernetta foi estreada pelo mesmo festival, no palco do Guaíra.

A última edição do Festival foi em 2019 e contou com público de 40 mil pessoas que assistiram 32 espetáculos gratuitos durante um mês de programação. O destaque foi a estreia mundial da ópera “Marília de Dirceu”, de Júlio Reis.





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Serviço

Evento: VI Festival de Ópera do Paraná
Datas: de 5 a 10 de Outubro
Local: Coreto Digital - Passeio Público de Curitiba
Entrada Franca





Programação:

05/10 -18h
La Traviata (Duração: 2h15)

06/10 - 18h
Rigoletto (Duração: 2h05)

07/10 - 18h
A Viúva Alegre (Duração: 1h57)

08/10 - 18h
Manon Lescaut (Duração: 2h10)

09/10 - 18h
Turandot (Duração: 1h54)

10/10 - 16h
Concerto Kessler e Cantata Per la ricuperata salute di Ofelia
(Duração: 1h)

10/10 - 18h
Orfeu e Eurídice (Duração: 2h09)

Como chegar: Abrir no Google Maps

Contato:

VI@festivaldeopera.org
imprensa@festivaldeopera.org
Tel. [41] 99767-7000

www.festivaldeopera.org

Programação VI Festival de Ópera do Paraná





VI Festival de Ópera do Paraná
Datas: de 5 a 10 de Outubro
Local: Coreto Digital - Passeio Público de Curitiba

Entrada Franca

Programação:

05/10 -18h
La Traviata (Duração: 2h15)




06/10 - 18h
Rigoletto (Duração: 2h05)




07/10 - 18h
A Viúva Alegre (Duração: 1h57)




08/10 - 18h
Manon Lescaut (Duração: 2h10)




09/10 - 18h
Turandot (Duração: 1h54)



10/10 - 16h
Concerto Kessler e Cantata Per la ricuperata salute di Ofelia
(Duração: 1h)




10/10 - 18h
Orfeu e Eurídice (Duração: 2h09)


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